sábado, 14 de julho de 2007

Você já ouviu falar na criança Índigo ?

Meninos e meninas mais sensíveis, criativos e independentes, já formam uma nova geração, fruto da revolução tecnológica.
CARACTERíSTICAS :

O seu filho viaja quando ouve algo que não lhe interessa? Ele parece desatento, distraído, mas fica horas superconcentrado no que gosta: como num teclado de um piano, em jogos de computador ou horas escrevendo? Ele é rebelde, respondão e detesta injustiças? Precisa que você lhe explique com todo carinho os motivos para que obedeça? Pois seu filho pode ser um índigo-a cor arroxeada do jeans, quase lilás, e escolhida por representar uma aura positiva.
O rótulo foi criado por especialistas americanos para designar uma criança hiper-sensível, cujo cérebro recebe muitos mais estímulos que a média dos mortais.
A psiquiatra Ana Beatriz b. Silva autora do já best-seller ”Mentes inquietas” no qual explica como lidar com essas crianças de cérebro hiperestimulado para que elas desenvolvam suas potencialidades, geralmente geniais, e não terminem rotuladas em casa e na escola, como intempestivas, desatentas e até agressivas, o que as leva ao desastre.
Ela cita o músico Marcelo Yuka , seu paciente há quatro anos cujo “faro para estranheza”, vem desde a infância -Tudo que Marcelo descobre em termos de sons e parece estranho, depois de algum tempo vira popular.Os índigos têm ainda uma intuição exacerbada, que segundo Ana Beatriz é interpretada como uma espiritualidade elevada .Mas o que a ciência comprova é que os índicos têm um funcionamento cerebral diferente. Se não forem bem compreendidos, podem ser confundidos com pessoas impulsivas e agitadas. A Psicóloga Débora Gil alerta que a sociedade competitiva e individualista também afeta extremamente essa crianças hipersensíveis. Por serem muito curiosas intuitivas, solidárias e justas, a cultura do sucesso e do dinheiro pode deixa-las aflitas, ansiosas ou angustiadas. Ela diz que este é mais um motivo para que estas crianças sejam tratadas com maior compreensão.
ÍNDIGOS FAMOSOSOs índigos sempre existiram, mas nem sempre foram compreendidos como gênios, segundo Ana Beatriz.Ela cita em seu livro índicos históricos: Einstein,que chegou a ser considerada uma criança burra por seus professores, Mozart, Beethoven, Leonardo da Vinci, James Dean e Marlon Brando estão na lista de gente lilás tida como louca.EXEMPLO
Teresa, mãe de Carolina de 5 anos,teve que se adaptar à filha:- No inicio eu me afligia e tentava mudá-la. Nada dava certo, ela não aceita ordens.Quando eu me irritava, eu dizia é assim porque eu quero, sou sua mãe e pronto. Era um desastre. Eu é que tive de mudar. Carol é assim inquieta e pronto-brinca Teresa.
Trechos da reportagem da Jornalista Márcia Cozimbra A CRIANÇA ÍNDIGO, publicada no JORNAL DA FAMÍLIA,O GLOBO, de 27 de julho de 2003.

COMO LIDAR COM O ÍNDIGO?

SEM IMPOSIÇÕES: A psicóloga Débora Gil diz que os pais do índigo não devem fazer imposições só por necessidade de obediência. Essas crianças sensíveis, talentosas e inteligentes não aceitam explicações do tipo porque sim ou porque não, respostas, segundo ela, tidas como de criança mas muito usadas por pais autoritários. Essas crianças não funcionam assim e exigem que os pais, com calma, expliquem o porquê de suas ordens.

PAIS ATUALIZADOS: Os pais do índigo devem se atualizar em questões de alta tecnologia para poder acompanhar a criança e conversar com ela. Os índigos preferem revistas de ação, desenhos mais elaborados como os do X-Man, de tecnologias mutantes, jogos eletrônicos hiperativos como The Sims, que é uma simulação da vida real; o Civilation, que cria estratégias para a civilização desde o começo do mundo e leva meses para terminar. Se os pais não se atualizam, segundo Débora Gil, rapidamente os índigos deixarão de falar com eles, com a convicção de que eles não entendem nada mesmo.

CASTIGOS ABSURDOS: As ameaças de castigos absurdos, como o homem do saco vai pegar, vão passar pimenta na boca ou o papai do céu vai castigar, podem fazer o feitiço virar contra o feiticeiro. O índigo vai ver que esses castigos não acontecem e perderá o respeito por esses pais.

REDAÇÃO NA ESCOLA: A psiquiatra Ana Beatriz B. Silva diz que nos Estados Unidos as escolas assimilaram há algumas décadas a lidar com os índigos, estimulando suas potencialidades. Uma sugestão de Débora Gil é a redação de temas livres e variados. O índigo escrever com pressa, come palavras e teria mais facilidade em escrever sobre o que mais lhe agrada.

DISCUSSÕES FECHADAS: Nunca se deve se discutir a respeito do índigo na frente dele. Ele vai querer participar da discussão. Até mesmo uma questão marido-mulher, do tipo você demorou a chegar, dá ao índigo o direito de se intrometer.

PROFESSOR ALIADO: As turmas devem ser pequenas e o professor não deve ser um superior, mas um aliado. Uma maneira de trazer a atenção do índigo é lhe passar tarefas significativas, papéis de responsabilidade. Ele dever ser convidado para ser o monitor, um auxiliar do professor e jamais deve ser repreendido em público, muito menos de maneira estúpida ou severa.

PAIS DIVERGENTES: Se o índigo percebe que os pais discordam em muitas questões-e ele percebe tudo-vai acabar manipulando a família inteira. Os pais devem divergir longe do índigo.
Publicado pela profª. Rosangela Nunes.

Nenhum comentário: